Morrer de amores é uma coisa totalmente emocional, né?
Pelo contrário: é totalmente “racional”.
Apaixonar-se pode causar estragos em seu corpo. O coração acelera, a
barriga embrulha, você entra numa montanha russa emocional, sentindo-se
delirantemente feliz em um minuto, e ansioso e desesperado no próximo.
E esses sentimentos românticos intensos não vêm do coração; vêm do cérebro.
Em um pequeno estudo, pesquisadores analisaram imagens de ressonância
magnética do cérebro de 10 mulheres e 7 homens que afirmaram estar
profundamente apaixonados.
O comprimento das suas relações variava de um mês a menos de dois
anos. Os participantes viram fotos de seus amados, e fotos de uma pessoa
com aparência semelhante.
Os cérebros dos participantes reagiram às fotos de seus amores
produzindo respostas emocionais nas mesmas partes do cérebro normalmente
envolvidas com a motivação e recompensa. Ou seja, esse tipo de amor usa
o mesmo sistema no cérebro ativado quando uma pessoa é viciada em
drogas.
Em outras palavras, você começa a desejar a pessoa por quem está apaixonado como desejaria uma droga.
Especialistas dizem que o amor romântico é uma das emoções mais poderosas que uma pessoa pode ter.
Nossos cérebros sabem que temos que escolher um parceiro. Eles se
tornam motivados para conquistar o companheiro ou companheira, às vezes
indo a extremos para obter a sua atenção e carinho.
A parte de recompensa do cérebro, também chamada de centro do prazer,
é uma parte essencial do cérebro para sobreviver nessa situação, pois
nos ajuda a reconhecer quando algo é bom. E o esforço para se sentir bem
em torno de seu companheiro pode ser ainda mais poderoso do que o
desejo por sexo.
Mas quando conquistamos nosso amor, esse sentimento de desejo/vício desaparece? Não completamente.
Em outro estudo, cientistas analisaram exames de ressonância
magnética de 10 mulheres e 7 homens que estavam casados há uma média de
21 anos e afirmavam ainda estar intensamente apaixonados por seus
parceiros.
Os pesquisadores descobriram que em cada um desses amantes de longo
prazo, as regiões cerebrais também foram ativadas quando eles olharam
para fotos de seus parceiros. “Amor a longo prazo” ativava regiões do
cérebro ligadas ao apego e gostar de uma recompensa.
Às vezes, conquistar uma pessoa não desfaz, mas aumenta a ligação
entre as pessoas, que permite que os parceiros fiquem juntos por tempo
suficiente para ter e criar filhos.
Mas estudos do cérebro sugerem que o amor muda ao longo do tempo. As
pessoas se acostumam com o relacionamento, perdendo o medo do parceiro
as deixar, então não se focam tanto no desejo.
http://hypescience.com/veja-como-se-apaixonar-mexe-com-o-cerebro/
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