sábado, 10 de março de 2012

Avaliação: Hotel Ohla, Barcelona

O quarto


Aqui é que as coisas começam a ficar realmente ousadas. A principal atração do quarto é o box, situado no meio de tudo e cercado de vidro por três lados. Um chuveiro de aço inoxidável imenso paira acima dele e dá a sensação de que o banho é de chuva. Sem dúvida é uma experiência um tanto quanto pública que não funciona para companheiros de viagem platônicos ou aqueles que são mais tímidos. (O hotel oferece uma capa para o vidro.)
A metade da frente dos quase dez metros quadrados do quarto é recoberta de fórmica cinza escura do teto ao chão, interrompida apenas por maçanetas prateadas minúsculas que, quando puxadas, revelam closets e armários. Uma pia branca e quadrada também divide o espaço comum. Há uma TV de tela plana, um sistema controlador de temperatura com visor poliglota e uma docking station para iPod/iPhone. O barulho da rua é quase imperceptível graças às cortinas blackout e ao vidro à prova de som.
O banheiro
Onde fica o banheiro? Não é atrás de nenhuma das maçanetas. Uma parte da parede tem que ser empurrada e só então revela uma porta escondida. Uma faixa de luz florescente, que vai da porta da frente ao janelão, ilumina o quarto como se fosse um corredor do Walmart. O piso de madeira de carvalho, a cortina e a cabeceira esverdeadas quebram apenas um pouco a estética fria. Não tem tapete, mas sim um cardápio de travesseiros, roupas de cama e até aromas.
Conclusão
Depois que você se acostumar com a aridez do estilo, dá até para acreditar que esse hotel de inspiração norte-americana, no centro de Barcelona, é o lugar descolado e sensual que tenta ser.
The Ohla Hotel, Via Laietana 49; (34-933) 415-050; ohlahotel.com.
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