O ex-PM é acusado de matar a advogada em maio de 2010
O ex-PM Mizael Bispo de Souza, acusado da morte da advogada Mércia Nakashima, se recusou nessa quarta-feira a ficar preso em uma cela especial no presídio militar Romão Gomes, na zona norte de São Paulo. Ele tem esse direito, previsto no Estatuto da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), por ser advogado militante.
Em
entrevista à Rádio Bandeirantes, o coronel Camilo afirmou que a decisão
do suspeito - que estava foragido havia pouco mais de um ano e se entregou na última semana- foi divulgada ontem por um juíz do Fórum de Guarulhos.
Mizael
é acusado de homicídio triplamente qualificado, mas desde o início das
investigações negava qualquer envolvimento com o crime. Mércia
desapareceu em maio de 2010 em Guarulhos e seu corpo foi encontrado 19
dias depois em uma represa em Nazaré Paulista, no interior do Estado.
O vigia Evandro Bezerra da Silva, acusado pela polícia de ajudar Mizael, foi denunciado por homicídio duplamente qualificado.
Habeas corpus
No último dia 22 de fevereiro, o ministro Ricardo Lewandowski, do STF (Supremo Tribunal Federal), negou mais um habeas corpus em favor do ex-policial militar Mizael Bispo.
A
defesa alegava que o processo deveria tramitar na cidade de Nazaré
Paulista e não em Guarulhos, como acontece atualmente. Os advogados
alegam que, de acordo com a denúncia e com o laudo cadavérico, Mércia
teria morrido "por afogamento nas águas da represa da cidade de Nazaré
Paulista", o que justificaria a mudança.
http://www.band.com.br/noticias/cidades/noticia/?id=100000488804
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