Esta mudança no controle dos níveis de glicose após as refeições


 "aconteceu bem antes que pudéssemos ver quaisquer mudanças na forma física ou na adiposidade", ou acúmulo de gordura, devido à atividade reduzida, disse Thyfault. Portanto, as variações na glicose pareceriam ser um resultado direto da pouca atividade dos voluntários.
Essa notícia é tanto inquietante quanto encorajadora.
"As pessoas imediatamente pensam, 'Então o que acontecerá se eu me machucar ou ficar muito ocupado, ou por alguma razão não conseguir me exercitar por um período?'", diz Thyfault. "A resposta parece ser que isso não é um grande problema."
Os estudos em humanos e animais revelaram que a regulagem da glicose no sangue retorna rapidamente ao normal quando se retoma a atividade. Os picos na inatividade são naturais, e até inevitáveis, uma vez que músculos pouco utilizados precisam de menos combustível, e por isso tomam menos açúcar do sangue.
Essa condição torna-se motivo de preocupação séria, diz Thyfault, apenas quando a inatividade é duradoura, e se torna a condição normal do corpo.
"Nossa hipótese é que, ao longo do tempo, a inatividade cria as condições fisiológicas que produzem as doenças crônicas", como o diabetes do tipo 2 e as doenças cardíacas, independentemente do peso ou da dieta.
Para evitar tal destino, mexa-se, mesmo que em pequenas doses.
"Quando estou muito ocupado, procuro me levantar e caminhar pelo escritório, ou correr um pouco no mesmo lugar a cada hora", diz Thyfault.
Use um pedômetro se isso o motivar a se mexer mais.
"Você não precisa ser um maratonista", diz ele. "Mas há provas bem claras de que é preciso se movimentar."
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