sábado, 27 de fevereiro de 2016

Estudo brasileiro pode ajudar a deixar a sua carne de churrasco mais macia

                                             Churrasco com carne dura não dá, né?

                            Maciez da carne é um dos elementos que mais agrega valor ao alimento

 Pois um estudo brasileiro pode diminuir bastante esse problema. Cientistas brasileiros da Esalq da USP (Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz da Universidade de São Paulo) se debruçaram por três anos sobre os bovinos para descobrir genes que impactam na maciez da carne. Tal novidade pode chegar, no futuro, ao seu prato.
O estudo identificou alguns pontos importantes que podem fazer um bovino ter carne macia ou não. Isto pode ser benéfico para quem consome carne e para a indústria alimentar do país – o Brasil tem o maior rebanho comercial do mundo, segundo o IBGE. Para Tássia Mangetti Gonçalves, uma das cientistas envolvidas, o estudo pode gerar uma "nova era na ciência animal".

A pesquisa

Para o estudo, foi analisado o DNA da raça Nelore, que representa cerca de 80% do gado brasileiro. Passo a passo, os cientistas investigaram quais bois tinham genes deletados e quais continham os mesmos genes com muito mais cópias do que um animal considerado comum. O segundo objetivo foi analisar o impacto fisiológico e fenotípico por conta da ausência ou da abundância desses genes.
E qual foi o resultado? Pois bem: o grupo de pesquisa percebeu que a maciez da carne pode ser regulada pelo metabolismo do animal, com destaque para a morte celular programada. Os cientistas ainda identificaram diferenças nos genes de bovinos com o que já havia sido descrito em pesquisas anteriores. Isso mostra que outros genes podem ser responsáveis pela maciez das carnes.
Uma das grandes novidades é a identificação de microRNAs que são potenciais reguladores da maciez do animal. A pesquisa continuará, mas com os dados já coletados pode ser realizada uma melhor seleção dos bovinos.
Com informações da Agência USP

FONTE:

 http://noticias.uol.com.br/ciencia/ultimas-noticias/redacao/2016/02/27/estudo-brasileiro-pode-ajudar-a-deixar-a-sua-carne-de-churrasco-mais-macia.htm

A droga da USP contra o câncer funciona?

                       Veja depoimentos

Histórias de pessoas que tomaram a fosfoetanolamina sintética produzida na USP (Universidade de São Paulo) de São Carlos para tratar o câncer não faltam na internet. A maioria diz que teve bons efeitos, com menos sintomas e prolongamento dos dias de vida, alguns até falam em cura, mas há também os que dizem que não notaram nenhuma melhora. Apesar de serem tocantes, esses depoimentos não podem ser garantia de eficácia ou não do composto sem antes da análise clínica desses pacientes, segundo Marcello Fanelli, diretor do Departamento de Oncologia Clínica do A.C Camargo Cancer Center.
 
Para o oncologista, o caso de São Carlos mostra "uma falha no método científico" que desvalida a chance de ela ser encarada como um remédio. Isso porque a substância foi usada diretamente em doentes antes de serem feitos os testes clínicos para testar sua eficácia e segurança – o que é obrigatório antes de se registrar um medicamento.
 
Diante disso, qualquer relato de melhora deve ser encarado apenas como uma percepção, não como garantia de bons resultados, segundo o oncologista.
 
"Uma percepção do médico ou do paciente não serve para embasar nenhum tipo de conduta. Tudo tem que ser registrado, auditado e conferido com um número relevante de acontecimentos que estatisticamente tira a situação do acaso e seja demonstrado. Se não aconteceu dessa forma é porque infelizmente houve uma falha no método científico".
 
A pessoa pode melhorar por diversos fatores, tanto pelo efeito placebo (quando um remédio sem nenhum efeito é dado para pacientes para comparar com os reais efeitos do composto, e eles geralmente sentem a melhora dos efeitos em cerca de 20%), quanto por outras interações medicamentosas. Como a pessoa é acompanhada, não é possível dizer o que a fez melhorar e se ela realmente melhorou. 
 
Além da falha, Fanelli vê uma "inversão de valores" entre as pessoas que querem a liberação da fosfoetanolamina sintética. Para ele deveria haver uma pressão social para impulsionar os testes do composto em humanos antes de ele ser oferecido a população.
 
"O coro deveria ser no sentido de cobrar a eficácia e segurança do composto no ponto de vista científico, não de liberar; isso é uma inversão de valor", diz.
 
Abaixo, ouvimos duas pessoas, filha e neta de quem tomou a substância -- uma conta das melhoras na avó; outra, que a mãe não conseguiu sobreviver.

Fez efeito

"Droga da USP contra câncer fez minha avó desenganada voltar a viver"

"Ela vomitava demais, tinha muita diarreia e foi baixando de peso depois que começou a quimioterapia. Mas o tumor no intestino não diminuiu e o do fígado dobrou de tamanho. A médica falou que ela não teria nem um ano de vida; chorei muito", lembra a enfermeira Fabricia Boni, 39, quando ouviu este ano que a avó estava desenganada.

A catarinense Lacy Cordeiro da Silva, 79, luta contra um câncer metastático que começou no intestino e hoje atinge o fígado, o pulmão e os gânglios linfáticos. Mesmo se submetendo a cirurgia e a quimioterapia, ela sofria com dores abdominais intensas porque um dos tumores praticamente fechou o intestino.

A idosa dependia da neta para se levantar e tomar banho e só conseguia se alimentar com duas colheres de sopa por dia. Passava o dia deitada no quarto e estava pesando apenas 29kg.

Sem saber o que fazer, Fabricia buscou na internet o que poderia melhorar a qualidade de vida da avó. Achou informações sobre a fosfoetanolamina sintética produzida na USP de São Carlos e optou pelo tratamento alternativo. Ela entrou na Justiça com pedido de liminar que lhe custou R$ 300 de honorários e um mês e meio depois um pacote de cápsulas com a substância chegou a sua casa em Curitiba (PR).

Segundo Fabricia, a saúde da avó, que abandonou a quimioterapia para tomar as cápsulas, começou a melhorar poucos dias depois de ela ter começado a tomar o composto diluído em iogurte e azeite. Dona Lacy voltou a comer, ganhou peso e agora fala bastante e quer "até dar umas voltas".

"Em seis dias ela engordou, parou de sentir dor. Eu estou espantada, chorei de alegria. Ela se levanta, senta, toma banho sozinha. Só a ajudo a se trocar", conta.

Questionada se não tem medo de efeitos colaterais, Fabricia diz que neste primeiro mês de uso da fosfoetanolamina dona Lacy não mostrou nenhuma reação adversa.

"Vamos supor que dê um efeito colateral daqui 10, 20 anos. Ela teria esse tempo de vida com a quimioterapia? Não. Já vi relatos de pessoas que ficaram curadas do câncer depois de dois anos tomando e sem ter efeitos colaterais", afirma.

Não teve efeito

Minha mãe morreu tomando fosfo, mas ninguém me prometeu a cura

A professora Valda Rocha, que vive em São Carlos, viu a mãe morrer depois de começar a lhe dar o composto.

Clarice de Oliveira Rocha teve um câncer que começou no pâncreas e se espalhou para o intestino, estômago e fígado. Era 2003, quando a família descobriu a doença já em metástase, a idosa de 73 anos morreu em apenas uma semana.

Valda conseguiu as cápsulas diretamente com o químico Gilberto Chierice, do Instituto de Química de São Carlos, por intermédio de um amigo professor de química. Segundo Valda, Chierice a recebeu em sua sala do Departamento de Química da USP de São Carlos onde lhe deu um pequeno pacote com "umas cinquenta cápsulas em um saco plástico transparente, sem bula".

O cientista fez perguntas sobre o estado de saúde de dona Clarice e não lhe prometeu a cura, conta Valda.

"Ele disse que talvez não tivesse efeito, deixou claro que era uma pesquisa experimental e pediu sigilo senão viria uma romaria de pessoas até lá para pegar as cápsulas e ele não teria condições de fabricar tantas", conta.

Valda diz não saber se o composto foi ou não eficaz ou se a mãe precisava de mais tempo com o tratamento alternativo. Segundo ela, a mãe tomou cápsulas em apenas dois dias e depois morreu.

Valda voltou a procurar Chierice tempos depois para saber sobre o andamento da pesquisa, mas encontrou resistência do químico em falar "por conta da falta de comprovação científica".

"Estão vendendo o doutor Gilberto como um charlatão, mas eu não percebi isso nele. Comigo ele foi muito claro, não cobrou nada. Acho que tudo ganhou essa proporção maior quando as pessoas ficaram sabendo e entraram na Justiça mesmo sem a comprovação de que funciona. Assim como eu fiquei desesperada, as pessoas também ficam e querem ter o direito de tentar."
 
FONTE:
 
 http://noticias.uol.com.br/saude/listas/a-droga-da-usp-contra-o-cancer-funciona-veja-depoimentos.htm

Vinagre, o santo remédio

Todo poderoso, esse condimento melhora a digestão, combate o colesterol e previne doenças crônicas 

 
Ao escolher o vinagre para a salada, muitos não sabem que estão usando um ingrediente poderoso. O vinagre é considerado um dos primeiros remédios da humanidade, e já serviu para conservar alimentos e até foi utilizado como produto de limpeza. Diversos estudos revelam que incluir uma pequena quantidade do líquido na dieta auxilia no combate de diversas doenças. Dentre seus nutrientes destacam-se: potássio, magnésio, fósforo e cálcio, vitaminas, ácidos orgânicos, proteínas, ferro e ácido fólico. Para Érika Teixeira, nutricionista do Hospital Albert Einstein (SP), o vinagre é um coadjuvante no combate à hipertensão, ajuda a digestão, retarda o envelhecimento e previne contra o aparecimento de tumores cancerígenos, além de ter baixo teor calórico.

Benefícios à saúde 
 
Com apenas uma colher de sopa de vinagre, a digestão é estimulada, pois o condimento favorece a secreção do suco gástrico e aumenta a ação dissolvente do estômago. Por ser derivado do vinho, ele possui antioxidantes e flavonoides, substâncias que reduzem o envelhecimento precoce e os riscos de desenvolvimento de doenças crônicas, como as cardiovasculares. Também preserva a elasticidade e flexibilidade das artérias.
O vinagre balsâmico, por exemplo, elimina os radicais livres, desobstrui as artérias, reduz o colesterol e previne o câncer. Em relação ao diabetes, já foi comprovado que seu consumo controla o índice glicêmico. Em 2007, no Japão, foi realizado um estudo com ratos diabéticos. Os pesquisadores incluíram vinagre de maçã nas rações, o que resultou na redução dos níveis de colesterol e do diabetes.
O condimento também diminui a pressão arterial e, por aumentar a solubilidade do cálcio, contribui para a melhor absorção do mineral pelo organismo, protegendo a saúde dos ossos e músculos. As pessoas hipertensas que precisam consumir sódio com moderação podem utilizar o vinagre como substituto do sal. E, por ser altamente diurético, possui também qualidades antissépticas e antibióticas e também é rico em sais minerais importantes para os processos bioquímicos do organismo. “O vinagre contribui para o equilíbrio do metabolismo e também ajuda a eliminar toxinas e bactérias do organismo. Por conter vitaminas do complexo B, é metabolizado rapidamente, não acidificando nem sobrecarregando as vias urinárias”, explica Rosilene Melo, nutricionista do Hospital 9 de julho (SP).
O “santo remédio” também pode ajudar a restaurar a textura natural da pele, resolver problemas de ressecamento, coceira, acne e descamação. Alivia também os pruridos e dores musculares. “É muito importante ressaltar: os benefícios somente serão efetivos no organismo, se houver regularidade no consumo”, esclarece Sandra Ososhi, nutricionista do Hospital São Camilo (SP).

Hipertensos que precisam diminuir o sódio na dieta podem utilizá-lo como substituto do sal

Escolha o tipo certo
 
Além das saladas e maioneses, o vinagre pode atuar como conservante e agente de amaciamento de carnes temperadas, legumes em conserva, bem como molhos de pratos quentes. Ele pode ser utilizado em peixes, frutos do mar, aves e risotos. Os cítricos são ideais para pratos com pimenta vermelha, temperos de folhas e também queijos. Os de arroz combinam com pratos japoneses como sushis e sashimis. Os de vinho branco e de frutas proporcionam o equilíbrio harmônico entre doçura e acidez. Existem vinagres para todos os gostos no mercado, mas, na hora de escolher qual comprar, é primordial averiguar rótulo, embalagem e validade, para obter um alimento seguro. Fique atento no aspecto do produto, se está límpido e sem substâncias ao fundo da embalagem; a cor deve estar de acordo com a matéria-prima de origem e o odor precisa ser característico. “Ao comprar, verifique a procedência, data de embalagem e se o vinagre está estocado ao abrigo da luz e calor. Considere sempre a recomendação do fabricante, para o modo e tempo de conservação do produto após aberto para que não perca suas propriedades”, expõe Érika.
Há poucas restrições para o consumo do vinagre. Ele pode ser consumido por todos os indivíduos, mas não é indicado àqueles com intolerância a alimentos ácidos ou problemas estomacais. Estudos comprovam que, por ser ácido, em excesso, ele pode corroer o esmalte dos dentes. A substância pode causar reações alérgicas em pessoas sensíveis ao líquido e trazer dores de cabeça ou abdominais.

Vinagre de maçã: um aliado da sua saúde 
 
Com o sabor mais suave, o vinagre de maçã é obtido do suco fermentado da fruta, o que confere a ele menos acidez e maior poder antioxidante. Mas esse é apenas uns dos benefícios da substância. Composto por sais minerais como fósforo, potássio, cloro, sódio, magnésio, cálcio, enxofre, ferro, flúor e silício, o vinagre de maçã possui também vitaminas B12, ácido fólico e peptina. O seu consumo frequente auxilia no combate aos radicais livres (que em excesso podem causar doenças como câncer e problemas cardíacos). Altamente diurético, atua contra os problemas inflamatórios, facilita a digestão de gorduras e proteínas, renova a vitalidade, alivia a fadiga, combate dores reumáticas, azia, fortalece o sistema imunológico e prolonga a vida. Além disso, melhora a circulação sanguínea. “O vinagre de maçã apresenta muitos benefícios para a saúde: influencia na redução do colesterol, auxilia na circulação sanguínea, pode ajudar o funcionamento do metabolismo, facilita a digestão e contribui para a manutenção de uma pele saudável”, afirma Érika.

Mais sabor, menos gordura 
 
Uma ótima notícia para quem quer emagrecer: os vinagres possuem poucas calorias: uma colher de sopa tem em torno de 1,28 kcal. Eles ajudam a diminuir o apetite, reduzem a gordura abdominal e aceleram o metabolismo, aumentando a queima de calorias. Um estudo publicado pela revista Journal of Food and Chemistry concluiu que o vinagre regula também os genes que controlam a eliminação de gorduras pelo organismo.
Com a pesquisa, ficou comprovado ainda que a circunferência abdominal e os níveis de triglicérides no sangue dos voluntários diminuíram consideravelmente após ingerirem vinagre com frequência diária.
A nutróloga Paula Cabral, da Clínica Hagla (RJ), dá a dica: “Antes das refeições, beba um copo de água morna com uma colher de chá de vinagre de maçã. A mistura modera o apetite e ajuda a eliminar gorduras. A pectina, um de seus componentes, é uma fibra que facilita a digestão das gorduras e proteínas, ajuda a regular a absorção dos açúcares e diminui a sensação de fome e o armazenamento de gorduras”, diz.
Ele pode ser consumido por todos os indivíduos, mas não é indicado àqueles com intolerância a alimentos ácidos

CONHEÇA OS VÁRIOS OUTROS TIPOS 
 
•ÁLCOOL: é o vinagre preparado com base na cana-de-açúcar, sendo o mais forte de todos e apresenta elevada porcentagem de álcool. Utilizado mais em conservas.
• AROMATIZADOS: os vinagres também podem ser aromatizados com ervas, especiarias ou alho e são indicados para pratos com molhos e saladas.
• ARROZ: é um vinagre japonês obtido pela fermentação do arroz. Tem gosto mais suave e ligeiramente adocicado. É misturado ao arroz cozido para fazer sushi.
• BALSÂMICO: é o mais nobre de todos os tipos. É um condimento refinado de aspecto denso e escuro e com sabor acentuado agridoce. Utilizado para realçar o sabor das receitas, ele é um condimento distinto devido ao processo de elaboração e às características aromáticas que adquire. Tem propriedades estimulantes que favorecem a secreção do suco gástrico, colaborando assim no processo de digestão. É recomendado para aromatizar saladas, carnes, peixes, no preparo de molhos e até sobremesas.
• MEL: obtido pela fermentação do mel puro. Usado para elaboração de doces e xaropes.
• AGRIN: é o mais utilizado na cozinha brasileira. É o tipo mais ácido, pois contém acético de álcool na composição. Preço mais acessível e comum em qualquer região do país.
• TINTO: rico em flavonoides, o vinagre tinto reduz o colesterol, diminui o risco de infarto e derrame. A substância previne contra o câncer, pressão alta e ajuda a não engordar.

A opção de vinho tinto previne contra o câncer, pressão alta e ajuda a não engordar
Como eles são feitos? 
 
Eles possuem entre 4% e 14% de ácido acético e são fabricados em duas fases: primeiro, a levedura ou outros fermentos são adicionados para transformar os açúcares naturais dos ingredientes básicos em álcool. Após esse processo, as bactérias são introduzidas para converter o álcool em ácido acético.

FONTE:

 http://www.essencialdf.com/200412+vinagre+o+santo+remedio.html