sábado, 20 de abril de 2013

Cientistas exploram fundo do mar sul-africano em busca de peixe mítico

Equipe de mergulhadores fará buscas diárias às grutas de Jesser Canyon, localizadas na baía de Sodwana, no Oceano Índico sul-africano

Uma equipe de mergulhadores e cientistas franceses e sul-africanos vai lançar, nas próximas semanas, uma expedição na África do Sul em busca do celacanto, peixe mítico das grandes profundezas considerado desaparecido há muito tempo. A expedição Gombessa, como o celacanto é chamado localmente, está prevista para se estender de 5 de abril a 15 de maio, informou nesta sexta-feira o Museu Nacional de História Natural (MNHN) de Paris.
A empreitada reunirá em torno do mergulhador e naturalista francês Laurent Ballesta uma equipe de mergulhadores especialmente treinados para alcançar grandes profundidades, cientistas do Instituto Sul-africano para a Biodiversidade Aquática (SAIAB) e seis cientistas do MNHN e do Centro Nacional de Pesquisas Científicas francês (CNRS). Um gigante pacífico com 2 metros de comprimento, o celacanto foi reencontrado em 1938, na costa leste da África do Sul. "Nós acreditávamos que ele tivesse desaparecido há 70 milhões de anos. O achado é considerado a grande descoberta zoológica do século XX", afirmou o museu em comunicado.
O celacanto "traz em si os traços da mudança dos peixes para os primeiros vertebrados terrestres de quatro patas": esboços de membros em quatro de suas nadadeiras e uma bolsa de ar que seria o vestígio de um pulmão primitivo. Ele é, segundo o museu, "a testemunha viva e inesperada da saída das águas há 370 milhões de anos". Entretanto, muito pouco se sabe hoje sobre o modo de vida deste animal raro que vivia a mais de 100 metros de profundidade, e do qual poucas observações diretas puderam ser feitas.
Para chegar até o peixe, Laurent Ballesta e sua equipe de mergulhadores deverão, diariamente, retornar às grutas de Jesser Canyon, na baía de Sodwana (Oceano Índico), a 120 metros de profundidade. Assim que tiverem feito contato com o animal, eles colocarão em andamento os protocolos científicos concebidos pela equipe de cientistas do MNHN e do CNRS, chefiada pelo paleontólogo Gael Clément, e os biólogos sul-africanos Kerry Sink e Angus Paterson. A expedição pode ser acompanhada pelo site www.coelacanthe-projet-gombessa.com.

 http://veja.abril.com.br/noticia/ciencia/cientistas-exploram-fundo-do-mar-sul-africano-em-busca-de-peixe-mitico

 

A lua cheia influencia nosso comportamento, o crescimento dos cabelos, etc.

Ao longo da história da humanidade, a lua cheia sempre esteve relacionada aos desequilíbrios emocionais, ao comportamento violento e à loucura.


 Não é a toa que a lua cheia é a lua dos amantes apaixonados, dos assassinos seriais, dos lobisomens e de diversas criaturas do folclore nacional. Acredita-se que, durante a lua cheia, aumentem o número de crimes violentos, de suicídios e das internações nos hospícios. A lua cheia também é relacionada à fertilidade e não é incomum que enfermeiras e médicos acreditem que mais mulheres dão à luz na lua cheia. No campo, muitos agricultores consultam a Lua antes de plantar ou podar, assim como nos salões de beleza muita gente faz o mesmo na hora de cortar o cabelo. Mas será que estes mitos lunares resistem aos dados da ciência?


Não é de hoje que cientistas buscam correlações entre a lua cheia e o comportamento humano. No que diz respeito aos nascimentos durante a lua cheia, o físico brasileiro Fernando Lang da Silveira foi um dos que colocou o mito à prova, em seu trabalho intitulado "Marés, Fases da Lua e Bebês" (a versão final do trabalho, publicada no Caderno Brasileiro de Ensino de Física, está aqui). Utilizando os dados de 93.000 estudantes cadastrados nos concursos da UFRGS e comparando-os com as tabelas lunares do Observatório Nacional, Fernando Lang, pôde constatar que não havia correlação entre o número de nascimentos e a fase da Lua. Na Espanha um estudo semelhante foi conduzido pelo Hospital de Cruces, na cidade de Barakald e tampouco foi detectado algum aumento no número de nascimentos durante a lua cheia. Mas o mais abrangente estudo sobre o assunto foi feito pelo astrônomo Daniel Caton, que em 2002 analisou mais de 70 milhões de registros de nascimentos ao longo dos últimos 20 anos. Sua conclusão foi inequívoca: não há nenhuma relação entre a lua cheia e o número de partos.


Quanto aos suicídios, diversos estudos mostraram que eles não são mais comuns durante a lua cheia como se pensa (confira aqui e aqui); pelo contrário: um estudo realizado pelo Instituto de Saúde Pública da Finlândia divulgado em 2000 mostrou que em 1.400 casos de suicídio ocorridos ao longo de um ano na Finlândia, uma quantidade significativamente maior ocorreu durante a lua nova, quando a luminosidade é menor.



Loucos não são chamados de lunáticos à toa. O mito de que a lua cheia provoca maior atividade nos hospícios é um dos mais populares entre os mitos lunares. Também é mais um a não encontrar apoio nos lúcidos dados estatísticos. O psicólogo canadense Ivan W. Kelly e seus colegas da Universidade de Saskatchewan investigaram em 1996 mais de 100 estudos relacionados ao efeito lunar e não encontraram nenhuma relação entre a lua cheia e algum comportamento que possa remotamente ser rotulado como lunático. Uma boa coleção destes estudos até a década de 80 pode ser encontrada no livro "Astrology: True or False? - A Scientific Evaluation" de Roger Culver e Philip Lanna (o livro pode ser "folheado" aqui).


E quanto aos animais, geralmente mais irracionais que os homens? Será que pelo menos eles não ficam um tanto mais insanos na Lua cheia? Não segundo os pesquisadores Simon Chapman e Stephen Morrell da Universidade de Sidney. A pedido dos fazendeiros locais, que tinham como certo o fato de que os cães mordem mais pessoas na Lua cheia, os dois decidiram examinar o mito e produziram o estudo: "Barking mad? Another lunatic hypothesis bites the dust". A conclusão é de que pelo menos os cães canadenses não mordem as pessoas mais frequentemente na Lua cheia do que em outra luas (pelo menos não o suficiente para levá-las ao hospital). Este estudo vai de encontro a outro que mostrou resultado oposto com cães ingleses, mas que foi criticado por não tratar separadamente os finais de semana e feriados, onde normalmente os atendimentos são maiores.



E já que estamos falando em hospitais, um outro estudo - "Effect of lunar cycle on temporal variation in cardiopulmonary arrest in seven emergency departments during 11 years" - publicado no European Journal of Emergency Medicine, desmonta o mito de que há mais atendimentos de emergência a pacientes cardíacos durante a lua cheia (embora tenha encontrado uma média de 6,5 % menos ressucitações na lua nova).


Outro mito popular é de que durante a lua cheia acontecem mais crimes, especialmente os violentos. Durante algum tempo, este mito gozou de alguma credibilidade científica, graças ao pesquisador Arnold L. Liber da Universidade de Miami. Liber investigou 14 anos de ocorrências policiais no estado da Flórida e disse ter encontrado maior atividade criminal durante a lua cheia. Este estudo até hoje é amplamente citado, especialmente pelos esotéricos, que vêem nele a prova de suas crenças, porém nenhum outro pesquisador conseguiu chegar aos mesmos resultados de Liber. O astrônomo George Abell da Universidade da Califórnia, por exemplo, ao analisar os mesmos dados, realmente constatou que o número de crimes aumenta nos períodos de maior calor e nos feriados, mas não encontrou nenhuma relação com a fase da lua. Já na Espanha o estudo "Moon cycles and violent behaviours: myth or fact?" publicado no European Journal of Emergency Medicine analisou 1.100 casos de vítimas de agressão atendidos durante um ano no hospital universitário La Candelaria, em Tenerife, e não encontrou nenhuma relação entre os atendimentos e a fase da Lua. Nenhuma relação tampouco foi encontrada por Alex Pokorny e Joseph Jachimczyk, da Escola de Medicina Baylor de Houston, que nos anos 70 analisaram 2500 homicídios ocorridos no Texas, durante quatorze anos ("Astrology: True or False? - A Scientific Evaluation" de Roger Culver e Philip Lanna).



Já no campo, muitos agricultores acreditam que as colheitas são mais abundantes se as sementes forem plantadas nas fases certas da Lua. Mas não é só isso: em muitas regiões os fazendeiros também consultam a Lua antes de podar plantas, colher maçãs, fertilizar o solo, cortar madeira, castrar animais, desmamar crianças, assar bolos e até mesmo lançar as fundações de uma construção. A crença nos efeitos da Lua vai além das meras tradições populares transmitidas de pai para filho; nos EUA, o "Almanaque do Fazendeiro" oficializa o mito e ensina, entre outras coisas, que o que o dia 21 de maio é perfeito para capinar o mato, já que a vegetação crescerá mais lentamente. O grupo Australian Skeptics é um dos poucos que colocou este mito à prova. Ao plantar sementes em luas "boas" e "ruins" os pesquisadores não encontraram nenhuma diferença significativa no tempo de germinação ou no peso dos vegetais colhidos.


Do crescimento da vegetação ao crescimento do cabelo basta um pulo para imaginação popular. Claro que você já ouviu falar que cortar o cabelo de acordo com a lua pode fazê-lo crescer mais rápido ou com mais volume. O site longhairlovers.com, por exemplo, ensina: "para o cabelo crescer com mais volume corte-o quando a lua estiver cheia na casa de Touro, Câncer ou Leão", e por aí vai. No Rio Grande do Sul a empresa Pilomax embalou a superstição em um produto comercial e vende desde 1968 o Calendário Lunar Pilomax, mais um revolucionário tratamento que promete resolver o problema da queda de cabelos (um cliente satisfeito do sistema diz que usa o produto há vários anos e que ele funciona sim: os pêlos das suas costas, nariz e ouvidos cresceram bastante desde que começou o tratamento, mas não tanto os da cabeça, que continua careca; certamente, pensa ele, porque não levou em conta seu ascendente). Nem todos os cabeleireiros se deixam levar por este mito; os profissionais mais sérios o colocam na mesma categoria de outras superstições populares conhecidas por "hair-voodoo" (do tipo: "usar boné provoca queda de cabelo"; aqui e aqui há uma boa lista deles). O dermatologista Valcinir Bedin, presidente da Sociedade Brasileira para Estudos do Cabelo assegura que a Lua não influi na maneira e na velocidade com que o cabelo cresce e que independentemente da fase lunar, a média de crescimento mensal do cabelo é de 1 centímetro (Veja, edição 1638, 1/3/2000, p. 127).



De onde vêm os mitos lunares?


Praticamente todos os mitos relacionados à Lua vêm de uma falácia, ou seja, de uma associação lógica que parece verdadeira, mas não é. Todo mundo sabe que a Lua afeta as marés; ora, se nosso corpo é constituído em sua maior parte de água, ele não poderia também ser influenciado pela Lua, manifestando uma espécie de "maré corporal"? Esta idéia parece tão lógica que já rendeu um livro inteiro: "How the Moon Affects You" de Arnold L. Lieber (responsável pelo estudo que citamos acima), publicado pela primeira vez em 1978 com o nome "The Lunar Effect". (Neste livro, entre outras coisas Liber previu um grande terremoto na Califórnia em 1982, provocado pelo alinhamento dos planetas que ocorreu naquele ano. O terremoto não aconteceu, mas como isso não é coisa que costuma desanimar os futurólogos, Liber renovou a previsão na nova edição de seu livro, desta vez sem marcar a data).


Parece lógico, mas não é. O problema é que a influência da Lua nas marés é gravitacional (e não magnética como espalham alguns sites esotéricos por aí) e a força gravitacional é uma força muito, muito pequena (é a mais fraca das forças físicas conhecidas). Sendo tão pequena, a força gravitacional só se torna perceptível quando estão envolvidas massas muito, muito grandes, como, por exemplo, as massas da Lua e dos oceanos da Terra (esclarecendo: ela é proporcional às massas dos corpos e inversamente proporcional ao quadrado da distância entre eles). É por isso que, assim como você será incapaz de perceber marés em um copo d'água, também o nosso corpo não sentirá qualquer influência perceptível da Lua. De fato, um mosquito pousado no seu cabelo exerce mais força sobre ele do que a distante Lua, independentemente da fase.


Eis um outro problema para a teoria das tais marés corporais: como a força gravitacional depende da distância e como a distância entre a Lua e a Terra praticamente não se altera (a órbita da Lua é bem pouco elíptica), as marés não são provocadas pela fase da Lua. Sim, as marés são mais fortes na lua cheia e na lua nova, mas somente porque nestes períodos a Lua e o Sol estão alinhados e a força gravitacional dos dois exercida sobre os oceanos se soma. Assim, se alguém aceitar a teoria das marés corporais terá que reeditar todos os mitos lunares e incluir a lua nova entre eles.


Finalmente, o mito de que os ciclos menstruais são regidos pelos ciclos lunares envolve um mero probleminha de aproximação. O ciclo menstrual médio é de 28 dias (e isso porque apenas 30% das mulheres têm períodos que diferem de menos de dois dias da média) enquanto o ciclo lunar é de imutáveis 29,53 dias. A diferença de 1 dia e meio não perturbou nossos ancestrais que inclusive colocaram na raiz da palavra menstruação, a palavra grega para Lua (menus). Em todo o caso, aqueles que vêem algo de espetacular no fato de que, entre todos os mamíferos, apenas a mulher apresenta um ciclo de ovulação mais ou menos parecido com o lunar, está negligenciando a pequenina cuíca, um marsupial semelhante ao gambá, nativo das Américas. A cuíca (opossum) também tem um ciclo de aproximadamente 28 dias. É de se imaginar o misterioso desígnio que reservaria unicamente às mulheres e cuícas um ciclo de ovulação quase igual ao lunar...


http://www.sitedecuriosidades.com/curiosidade/a-lua-cheia-influencia-nosso-comportamento-o-crescimento-dos-cabelos-etc.html



Como são produzidas as vacinas?

A criação da vacina exige vários processos experimentais e de pesquisa por tempo prolongado.


 Isso quer dizer que até uma vacina para uma doença chegar à população são necessários anos de estudo, análises, aplicações em cobaias e exames de reações. É importante ressaltar que, para que o trabalho seja desenvolvido, deve haver alto investimento financeiro, normalmente custeado por governos ou fundações.

O processo de pesquisa para uma vacina começa com o estudo do vírus ou da bactéria causadora da enfermidade. O objetivo da equipe é isolar o vírus ou bactéria em laboratório e observar como ele provoca a doença. Dessa forma é feita a vacina como atenuada ou inativada.

Quando a vacina está pronta, inicia-se a etapa de teste. Essa fase pode durar muitos anos e normalmente é paga por empresas farmacêuticas.

O teste é iniciado em adultos saudáveis. Nesse momento é observada a resposta imunológica da vacina e seus efeitos colaterais.

Obtendo sucesso, o público-alvo da vacina recebe a dose. A intenção é avaliar como é a resposta imunológica nas pessoas que realmente precisam do medicamento.

Se o resultado for satisfatório, o medicamento é espalhado pelo mundo inteiro para ser aplicado em pessoas com estilo de vida e ambientes totalmente diferentes. Nessa fase é importante avaliar a resposta imunológica e saber se fatores externos geográficos interferem no número de doses.

O processo final, que também demora muitos anos, é avaliar se, quando em uso, a vacina não apresenta efeitos colaterais ao longo do tempo.

 http://www.sitedecuriosidades.com/curiosidade/como-sao-produzidas-as-vacinas.html


Por que beber água não alivia a ardência na língua ao ingerir comida picante?

A primeira reação que temos ao ingerir um alimento picante é beber uma grande quantidade de água ou outro líquido refrescante.


 Contudo, a ardência não cessa e algumas vezes fica ainda mais intensa. Parece loucura, mas água, refrigerante e cerveja são os piores aliados de quem quer se ver livre dos efeitos da pimenta.

Estudiosos acreditam que algumas plantas produzem capsaicina com o objetivo de evitar que mamíferos a consumam, pois as sementes que passam pelo trato digestivo desses animais não chegam a germinar quando expelidas com as fezes. O mesmo não acontece com os pássaros, que são imunes aos efeitos da pimenta e agem como excelentes semeadores.

A capsaicina é um componente químico hidrofóbico, ou seja, não é solúvel em água. Por isso, a sensação de ardência causada pela pimenta não é aliviada pela ingestão desse líquido, ao contrário, a água espalha ainda mais as moléculas picantes pela superfície da língua.

Essas moléculas aderem com facilidade nas papilas gustativas, o que explica a persistência do ardor. Consumir queijos, pães e leite é a tática mais indicada para aliviar a ardência causada pela ingestão de comida picante.

 http://www.sitedecuriosidades.com/curiosidade/por-que-beber-agua-nao-alivia-a-ardencia-na-lingua-ao-ingerir-comida-picante.html

Beber muita água pode matar?

Ao contrário do que muitos possam imaginar, beber água demais pode matar sim.



Vários estudos internacionais já comprovaram que o consumo exagerado de água pode fazer mal ao organismo.

Ingerir muita água num curto espaço de tempo pode causar uma intoxicação conhecida como hiponatremia. O problema é comum em crianças com menos de seis meses de idade e em atletas, mas também pode atingir adultos que vivam em condições normais.

O problema em consumir água em excesso é que o líquido causa um desequilíbrio nos níveis de sódio no corpo e faz com que as células tenham que absorver mais água, levando a um inchaço e ao rompimento das mesmas.

O excesso de água no organismo pode causar: batimentos cardíacos irregulares, entrada de líquido nos pulmões, tremulações nas pálpebras e inchaço no cérebro e nervos.

Os sintomas que podem atingir àqueles que consomem água em excesso ainda incluem dores de cabeça, fadiga, náusea, vômito, urinação frequente e desorientação mental.

O principal problema do consumo exagerado de água é que os órgãos não conseguem liberar substâncias rapidamente para processar, armazenar e eliminar o líquido. Assim, a concentração de sais e outras substâncias fica mais diluída.

A hiponatremia também pode levar a entrada de água nos neurônios, levando ao inchaço que resulta em convulsões, coma, falha respiratória, hérnia cerebral e até morte.

Especialistas alertam que um rim saudável consegue excretar de 800 a 1000 ml de água a cada hora.

 http://www.sitedecuriosidades.com/curiosidade/beber-muita-agua-pode-matar.html

A doença mais antiga do mundo

A doença conhecida mais antiga do mundo é a lepra, cujos primeiros registros datam de 1350 a.C.. 



Apesar da idade, um tratamento rápido e eficaz contra ela só foi descoberto no início dos anos 80, com o desenvolvimento da poliquimioterapia.

A moléstia é causada pela bactéria Mycobacterium leprae, e ataca principalmente os nervos e pele, podendo causar deformações em estágios mais avançados. Devido ao preconceito com o qual a doença é encarada, seu nome foi mudado no Brasil para hanseníase.

 http://www.sitedecuriosidades.com/curiosidade/a-doenca-mais-antiga-do-mundo.html

Como é produzida a salsicha?

Muitas pessoas são loucas por cachorros-quentes e outras receitas que levam a famosa e popular salsicha. 


Mas, nem todos sabem como esse produto é feito. Nesse artigo, vamos apresentar o passo-a-passo do preparo industrial das salsichas.

A salsicha é feita em linhas de produção automatizadas, quase sem contato humano. As etapas higienização são bastante rígidas, fato que desmente o mito de que as salsichas são feitas em processos nojentos, como uns e outros dizem.

A única verdade é que as salsichas são iguarias feitas com carne picada ou moída de qualquer pedaço de boi, porco ou frango. A mistura é feita com as sobras dos cortes tradicionais das carnes, como as bochechas e as vísceras.

Conheça o passo-a-passo:
1. A carne industrial, composta de sobras dos cortes tradicionais do boi, frango e porco, é cortada em pedaços bem pequenos por máquinas automáticas

2. Depois de retalhadas, as carnes passam por um aparelho chamado cutter, que transforma a mistura em uma espécie de farelo homogêneo. Depois, a mistura recebe doses de sal, amido de milho, temperos e conservantes.

3. Essa mistura é usada para encher as tripas, que podem ser naturais, como intestinos de carneiro, ou artificiais, feitas de plástico ou celulose.

4. Depois de fechadas, as salsichas ficam por meia hora em uma estufa a 80 ºC para o cozimento.

5. Depois do cozimento, as salsichas são resfriadas para matar os microrganismos que sobreviveram.

6. A última etapa é um processo de tingimento, e depois de embalagem a vácuo.

 http://www.sitedecuriosidades.com/curiosidade/como-e-produzida-a-salsicha.html

Como os bebês não se afogam na placenta da mãe?

O processo de formação do feto ou do bebê na barriga materna é delicado e complexo.



 Basicamente, tudo começa com a união entre o óvulo e o espermatozoide. O zigoto se instala no útero. Quase ao mesmo tempo, começa o desenvolvimento da placenta.

No final do primeiro mês de gravidez, o embrião já mede meio centímetro.

A formação dos sistemas nervoso, digestivo, circulatório e respiratório se inicia no segundo mês. O comprimento do embrião chega a 4 cm no segundo mês.

O esqueleto começa a ser estruturado no terceiro mês, com a formação completa dos órgãos internos nesse período. No início do quarto mês, quando o bebê já mede 16 cm, ele obtém a capacidade de se movimentar, sugar e engolir.

É nesse momento que se deve sanar a questão: se o bebê já está com órgãos formados e precisa respirar, está envolto em placenta e começa a engolir, por que não pode ocorrer um afogamento com o líquido amniótico?

Em primeiro lugar, é necessário explicar que esse líquido serve para proteção do bebê. Outro ponto importante é relembrar que a transmissão de nutrientes e oxigênio para a criança é feita pelo cordão umbilical, sendo a mãe provedora das substâncias necessárias para o crescimento saudável do bebê.

Dessa forma, o bebê não tem necessidade de praticar respiração para coletar oxigênio para as células. Mesmo assim, curtos movimentos de respiração começam a ser feitos pelo bebê a partir do terceiro mês de gestação. É verdade que o líquido amniótico passa a ser ingerido diariamente, na quantidade aproximada de 350 ml.

A perfeição corporal que impede qualquer possibilidade de engasgamento é feita pelo bloqueio pulmonar, através da produção de uma secreção específica que impede a invasão de qualquer substância nos pulmões


http://www.sitedecuriosidades.com/curiosidade/como-os-bebes-nao-se-afogam-na-placenta-da-mae.html





Por que o cabelo fica branco?

Um fato curioso: quanto mais envelhecemos, mais nossos cabelos ficam brancos.                                      

 Mas qual será o motivo dessa mudança?

A explicação é simples:  a cor do cabelo depende da presença de melanina, um tipo de hormônio produzido por células chamadas de melanócitos. As pessoas que têm cabelo mais escuro produzem mais o pigmento. No entanto, a capacidade de produção de melanina é determinada pela genética. Assim, com o passar dos anos, algumas pessoas deixam de produzir esse elemento e começam a ficar grisalhas.

Esse processo de embranquecimento dos cabelos pode ser causado por alterações hormonais que acontecem com a chegada de uma idade avançada. Os melanócitos deixam de produzir melanina e, em consequência disso, o cabelo perde a cor.

Vale lembrar que os melanócitos estão na raiz dos fios e atuam como uma fábrica do pigmento natural que dá cor aos cabelos. Normalmente, os negros demoram mais para ficar grisalhos do que os brancos e os orientais.

 http://www.sitedecuriosidades.com/curiosidade/por-que-o-cabelo-fica-branco.html







O curioso poço dos templários

O poço dos templários é um local da Quinta da Regaleira, em Sintra, Portugal.



 O lugar chama a atenção por seu lado místico e misterioso.

O poço é repleto de simbologias esotéricas que têm relação com a Maçonaria, a Rosa-Cruz e a Ordem Templária. Historiadores e arqueólogos também indicam relações com a simbologia alquímica, gnóstica e cristã.

O curioso poço dos templários e a propriedade da Quinta pertenceram a Antonio Augusto Carvalho Monteiro. O local foi projetado pelo arquiteto italiano Luigi Manini.

Hoje, a Quinta da Regaleira é considerada um patrimônio mundial pela UNESCO. O terreno, com 4 hectares de terras, é cheio de grutas, lagos, torres, jardins, labirintos, poços, e ainda conta com um palácio, uma capela e uma cripta.

As esculturas mitológicas, que mesclam os estilos gótico, romântico, renascentista e manuelino, tomam conta do local e dão a ele uma beleza única.

A Quinta deve ter sido construída por volta de 1900. Desde 2002, o espaço é aberto a visitação. O chamado Poço dos Templários é o local mais visitado e o que desperta mais curiosidade na Quinta. Neste poço existe uma escadaria de vinte e sete metros que possui nove patamares que simbolizam a morte e o renascimento.

No fundo do poço há uma cruz templária e uma estrela de oito pontas. Esse poço é chamado de poço iniciático, por ter sido utilizado como local de iniciação da maçonaria.

 http://www.sitedecuriosidades.com/curiosidade/o-curioso-poco-dos-templarios.html

quarta-feira, 3 de abril de 2013

Cães conseguem detectar câncer de pulmão com o olfato

Descoberta pode levar ao desenvolvimento de um "nariz eletrônico", que ajudaria no diagnóstico precoce da doença

 
Os cães têm uma grande capacidade para detectar o câncer de pulmão pelo cheiro do hálito da pessoa doente. De acordo com a descoberta austríaca, o olfato apurado dos cachorros pode levar ao desenvolvimento de um "nariz eletrônico". A ferramenta ajudaria no diagnóstico precoce da doença, possivelmente estendendo a sobrevivência dos pacientes.

"Os cachorros não têm qualquer problema para identificar pacientes com tumores cancerígenos", diz Peter Errhalt, chefe do departamento de pneumologia do hospital de Krems (nordeste da Áustria) e um dos autores da descoberta. Os cães do estudo sentiram o cheiro de 120 amostras de hálito de pessoas doentes e saudáveis, e conseguiram identificar em 70% dos casos as que sofriam com câncer de pulmão.
Segundo Errhalt, o resultado se mostrou tão promissor que foi previsto um novo estudo de dois anos de duração, com amostras de 1.200 pessoas. O estudo austríaco coincide com outros testes realizados nos Estados Unidos e na Alemanha.
"O objetivo é determinar quais são exatamente os odores que os cachorros são capazes de detectar", diz Michael Muller, do hospital Otto Wagner de Viena, que colaborou com o estudo. Se esse objetivo for alcançado, os cientistas poderão construir uma espécie de "nariz eletrônico" para diagnosticar o quanto antes o câncer de pulmão e aumentar, assim, as possibilidades de sobrevivência dos pacientes.

 http://veja.abril.com.br/noticia/saude/caes-conseguem-detectar-cancer-de-pulmao-com-o-olfato

Cão detecta bactéria que causa infecção hospitalar

Estudo mostra que cães podem ser treinados para identificar 

 

a presença da bactérias através do olfato, tanto em amostras de fezes quanto nos próprios pacientes

 Pesquisadores na Holanda conseguiram treinar um cachorro para identificar através do olfato pacientes e amostras de fezes contaminadas pela bactéria Clostridium difficile, causadora de várias das infecções chamadas de 'hospitalares’. A pesquisa foi publicada nesta quinta-feira, no periódico British Medical Journal (BMJ). Estudos anteriores haviam mostrado que cães podem detectar alguns tipos de câncer.

A Clostridium difficile pode desencadear sintomas que vão desde diarreia moderada até infecções intestinais que podem levar à morte. O diagnóstico precoce é importante não só para o tratamento, mas também para que novas infecções sejam evitadas. Porém, o diagnóstico atual é um procedimento caro e demorado, podendo levar até uma semana, tempo demais quando se trata de uma infecção que pode ser fatal.
Faro apurado – Cliff, um cachorro de raça beagle, de dois anos, foi treinado por um especialista para identificar a presença da bactéria em amostras de fezes e nos próprios pacientes. Quando encontra o odor específico, Cliff se senta ou deita.
O primeiro teste de Cliff, após dois meses de treinamento, foi realizado com amostras de fezes. De um total de 100 amostras, ele identificou corretamente 50 que estavam contaminadas (100% de sensibilidade) e 47 de 50 que não estavam (94% de especificidade).
Depois, Cliff foi levado a dois grandes hospitais, onde analisou 300 pacientes. Nessa etapa, ele identificou corretamente 25 de 30 casos de contaminação (83% de sensibilidade) e 265 de 270 pessoas não contaminadas (98% de especificidade).
Para os pesquisadores, algumas questões importantes ainda precisam ser estudadas, como descobrir o que o animal de fato fareja, se é uma quantidade elevada da bactéria, uma toxina ou um produto da bactéria, e também como ele reagiria a pacientes assintomáticos que carregam a variável tóxica da bactéria.
Além da possibilidade de treinar os cães para analisar os hospitais periodicamente, detectando novos casos de infecção por Clostridium difficile, os pesquisadores pretendem estudar como isso ocorre para desenvolver 'narizes eletrônicos', que poderiam desempenhar a mesma função, sem o tempo que leva para que um cão seja treinado.

 http://veja.abril.com.br/noticia/saude/cao-detecta-bacteria-que-causa-infeccao-hospitalar

Por que os cães latem?

A ciência já descobriu que há três grupos diferentes de latidos, e que os cachorros podem, sim, tentar conversar com os donos

 
Bebês aprendem a se comunicar por imitação. Ao prestar atenção nos pais, copiam a fala, alimentação e diversas reações. Brian Hare, antropólogo evolucionista americano e especialista em cognição animal, acredita que isso não seja exclusividade dos humanos. Segundo ele, os cachorros aprenderam a conviver com os homens da mesma maneira: imitando e reagindo às ações do dono. Foi assim, por exemplo, que eles aprenderam a latir mais e mais — entre os lobos, ancestrais do cão, o latido representa apenas 3% de toda sua vocalização.

Em seu novo livro The Genius of Dogs (O Gênio dos Cães, ainda sem edição em português), Hare reúne essa e outras descobertas sobre a inteligência do animal. Entre elas, estão as habilidades comunicativas do cão — milhares de anos de interação com os humanos levaram ao desenvolvimento de três grandes grupos de latidos: os de alerta, os para chamar a atenção e os para brincar. A sagacidade do melhor amigo do homem não para por aí. Pesquisas recentes relatam que os animais são ainda capazes de desenvolver novas nuances no latido — com altura, duração e frequências diferentes —, para se expressar de maneira mais eficaz.
A comunicação, no entanto, é apenas um dos modos pelos quais a inteligência canina se expressa. Há ainda cães que se destacam pelo ótimo raciocínio espacial e aqueles que são bons de memória, por exemplo.


Linguagem canina — No que toca à comunicação, segundo Hare, a inteligência do animal está focada em estabelecer a comunicação com seu dono – assim como fazem os bebês humanos. Isso significa que o cão pode variar o latido, o olhar e até sua movimentação se perceber que está sendo compreendido — ou não. A ciência conseguiu identificar até o momento três grandes grupos de latidos. “As pessoas são particularmente boas em identificar um tipo de latido: aquele que o cachorro usa para estranhos”, diz Hare.
A diferença entre os três tipos de latido está na altura, duração e frequência com que cada um é feito. Em um estudo publicado no periódico Journal of Comparative Psychology, pesquisadores da Universidade da Califórnia descobriram com o uso de espectrogramas (representação visual da frequência de um som) que os latidos podem ser mais complexos do que se imaginava. De acordo com Alexandre Rossi, zootecnista e um dos principais especialistas em cognição de cachorros do Brasil, o latido que o cachorro usa contra estranhos é mais grave e segue, normalmente, em uma sequência curta. “Nesses latidos é como se houvesse uma mordida ao final”, diz. Quando o cão quer brincar, o latido costuma ser mais espaçado e mais agudo. Já o terceiro grupo, quando o cachorro quer chamar a atenção, se caracteriza por latidos nem tão graves, nem tão agudos, mas com mais espaço entre eles, do que os dois outros.
Em alguns casos, no entanto, o cachorro consegue criar outras variações de latidos. Como fazer um som mais agudo, mais lento ou até choramingar. Segundo Rossi, para desenvolver plenamente sua habilidade de se comunicar, no entanto, o cão precisa de estímulo. Então, apenas preste atenção no que o animal está querendo dizer. “Dizer que o cachorro tem diferentes tipos de latir não quer dizer que ele é inteligente”, diz Rossi. A inteligência estaria, na verdade, na capacidade do cão em aprender novas maneiras de latir para conseguir atenção. Em outras palavras, na sua flexibilidade — o contrário do condicionamento.
Essa flexibilidade pode ser vista, por exemplo, em atividades cotidianas. Como tem a percepção de saber se a pessoa está ou não prestando atenção nele, o cachorro pode extrapolar coisas que ele aprende que funciona. Pode ser o caso de quando o animal lambe o pote de comida apenas por estar com fome, e o dono acaba dando comida para ele. Se toda vez que mexer no seu pote, ele ganhar comida, o cachorro entende que o sinal funcional “Ele começa a nos treinar”, diz Rossi.
No caso de animais que vivem em apartamento e são proibidos de latir, a comunicação por gestos pode ser mais rica do que as sutilezas no latido. Nesses casos, é comum que o cachorro tente outras maneiras de ganhar atenção, como olhando repetidamente para o objeto que quer e para o dono, ou indo e vindo na direção do que lhe é de interesse ou ainda tocando com a pata. Além de tentar se expressar, o cão pode ainda entender o que está sendo dito.
Em suas pesquisas, Brian Hare já havia notado que os cães também conseguem entender os humanos. Além de identificar palavras (em alguns casos decorar centenas delas) e de inferir situações, eles sabem ainda fazer leitura corporal. Isso significa que ele sabe quando está sendo observado, consegue ter empatia e pode copiar ações do dono, aprendendo a resolver um problema espacial, por exemplo. Quando se aponta para alguma direção, seja com o pé, com a mão ou mesmo com a cabeça, o animal tem ainda inteligência suficiente para projetar o olhar em direção ao que está sendo apontado — e não manter o olhar no dedo da pessoa.
Inteligência — Fundado em março de 2013 por Hare, o Dognition é um projeto que pretende sistematizar o estudo sobre as habilidades dos cachorros. Nele, o cachorro passa por uma bateria de testes que identificam em quais situações sua cognição é mais apurada, e em quais ele não é muito esperto. Os testes são de raciocínio, memória, empatia, astúcia e comunicação. Ao fim da avaliação (que pode ser feita pela internet com o pagamento de uma taxa), o dono recebe um relatório com as habilidades do cão.
O projeto se propõe a levantar, pela primeira vez, um grande banco de dados comparativos entre raças, gêneros e peso. “Ainda não se tem dados suficiente sobre todas as raças para uma comparação entre elas, como qual a mais inteligente”, diz Hare. Nas avaliações, os cachorros passam por atividades simples. Um exemplo é o teste de memória. Nele, um pedaço de petisco é escondido atrás de um objeto, tudo à vista do animal. Passados mais de 10 segundos, o cão é solto e precisa se lembrar de onde o alimento está. Antes do teste, condições como reconhecimento pelo faro são eliminadas. Há cães que conseguem se lembrar... e outros que nem se lembram mais que havia um petisco.

 http://veja.abril.com.br/noticia/ciencia/por-que-os-caes-latem