Jet ski: delegado diz que perícia ajudará

Em entrevista à Rádio Bandeirantes, Maurício Barbosa Junior afirmou que a mãe da vítima não soube dizer se havia alguém na embarcação

investigação da morte de uma menina de apenas três anos após ser atropelada por um jet ski em Bertioga, no litoral de São Paulo, deve receber a ajuda de uma perícia. Em entrevista à Rádio Bandeirantes, o delegado do caso, Maurício Barbosa Junior, afirmou que uma embarcação colocada no mar para simular o acidente deve esclarecer o caso.

O delegado também disse que, durante o depoimento da mãe da menina Grazielly ela não soube dizer se havia alguém sobre o jet sky na hora em que a filha foi atingida.

Depoimentos

O adolescente suspeito de matar a menina não prestará depoimento nesta quinta-feira. O advogado de defesa do adolescente, Maurimar Bosco, afirmou que vai preservar a mãe, o pai e o garoto por causa das proporções que o caso tomou na mídia e também por conta da presença de jornalistas em frente à delegacia em Bertioga nesta tarde. Uma nova data será marcada para apresentar a defesa.

O pai, a mãe e o advogado de acusação foram à delegacia para depor. A mãe do adolescente também foi ouvida. O depoimento durou duas horas. 

O caso
Grazielly, de três anos, morreu atropelada por um jet ski praia de Guaratuba, em Bertioga, na Baixada Santista. Informações preliminares indicam que a menina brincava na areia com a mãe quando foi atingida pelo veículo desgovernado.

O acidente aconteceu no final da tarde do sábado de Carnaval e, embora tenha sido resgatada por um helicóptero da PM, a criança chegou sem vida ao hospital. Segundo testemunhas, o jet ski era pilotado por um adolescente.

A vítima estava na cidade desde sexta-feira junto com um grupo de dez pessoas, entre familiares e amigos, da cidade de Artur Nogueira, interior do Estado de São Paulo.