A lepra (hanseníase ou mal de Hansen), é uma doença infecciosa causada pelo bacilo Mycobacterium leprae que afeta os nervos e a pele e que provoca danos severos.
 
  O Brasil inclui-se entre os países de alta endemicidade de lepra no mundo. Isto significa que apresenta um coeficiente de prevalência médio superior a um caso por mil habitantes (MS, 1989).

Sintomas

O período de incubação é de 3 a 5 anos. A classificação das formas clínicas da hanseníase divide-se basicamente em quatro: indeterminada, tuberculóide, dimorfa e virchowiana.
Os dois tipos mais importantes são a tuberculóide e a virchowiana ou lepromatosa. A formatuberculóide é carcterizada por nódulos sob a pele e regiões de anestesia circunscrita, pelas lesões dos nervos periféricos.
A forma mais grave é a vichowiana ou lepromatosa que causa ulcerações e deformidades, com mutilações de mãos, nariz e orelhas.

Tratamento

Hoje em dia, a lepra é tratada com antibióticos, e esforços de Saúde Pública são feitos para o diagnóstico precoce e tratamento dos doentes, além de próteses de pacientes curados e que tiveram deformações e para a prevenção voltada principalmente para evitar a disseminação.
Apesar de não mortal, a lepra pode acarretar invalidez severa e/ou permanente se não for tratada a tempo. O tratamento comporta diversos antibióticos, a fim de evitar selecionar as bactérias resistentes do germe. A OMS recomenda desde 1981 uma poliquimioterapia composta de três medicamentos: a dapsona, a rifampicina e a clofazimina.
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