Dados do Conselho Nacional de Justiça apontam que desde a vigência da
Lei Maria da Penha 331.796 mil processos foram abertos em todo o
Brasil,
desses, 110.998 foram sentenciados. Segundo o levantamento,
"foram decretadas 1.577 prisões preventivas, 9.715 prisões em flagrante e
120.99 audiências designadas. Dos procedimentos: 93.194 medidas
protetivas, 52.244 inquéritos policiais e 18.769 ações penais".
Um
outro balanço, da Central de Atendimento à Mulher, contabilizou "de
janeiro a junho deste ano, 293.708 atendimentos, sendo 30.702 relatos de
violência. Desses mais de 30 mil casos, 18.906 foram de violência
física, 7.205 de violência psicológica, 3.310 de violência moral, 513 de
violência patrimonial, 589 de violência sexual, 153 de cárcere privado e
26 de tráfico de mulheres. "A Central de Atendimento à Mulher funciona
24 horas, todos os dias da semana. Ao ligar para o número 180, em âmbito
nacional, a mulher será orientada sobre seus direitos legais e os tipos
de estabelecimentos que poderá procurar".
"A lei vem sendo cada
vez mais utilizada, mas há poucas decisões no sentido de atender outros
tipos de violência além da doméstica. Muitas mulheres não sabem que são
protegidas por condutas que as ferem fora do ambiente familiar. Também
tem a questão do medo de denunciar, de ter que enfrentar a audiência.
Ela vai sim ser protegida e o homem vai ter que prestar justiticativa. A
lei precisa ser mais explorada pelas mulheres, advogados e outros
órgãos relacionados para melhor orientação, deixar de ser inerte".
Além
do 180 da Central de Atendimento à Mulher, a Secretaria Especial de
Políticas para as Mulheres mantém em seu site uma relação de serviços de
atendimento específicos. Centros de referência, delegacias e postos,
casas abrigo, organizações não governamentais, todas voltados à causa
podem ser encontrados no mapa disponível em http://200.130.7.5/spmu/gerenciamento/atendimento_mnulher.php?uf=SP.
http://estilo.br.msn.com/tempodemulher/amor-e-sexo/lei-maria-da-penha-1?page=3
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