Bloco afro é um dos mais tradicionais da folia baiana.
Crianças são levadas por familiares que saem no Ilê Aiyê.
Aos poucos os associados do bloco afro Ilê Aiyê foram chegando na concentração para tomar conta do circuito Osmar (Campo Grande), em Salvador. Um bloco que reúne gerações. Com um grande atraso, o Ilê entrou na avenida por volta das 21h30 desta seguda-feira (20). Em meio aos foliões, as crianças vestidas com as roupas do bloco chamam atenção de quem passa e assiste à passagem do bloco.
O pequeno Eduardo Henrique, 5 anos, foi para o Campo Grande para desfilar com a avó, a empregada doméstica Neíldes Arcanjo, 43 anos. "Saio com o Ilê há 17 anos, e trago ele [o neto] desde os cinco meses. Sou viciada no Ilê, quando não saio eu choro", afirma .
Um pouco tímido, Eduardo diz que acha o Ilê bom e mostra os colares nas cores do grupo (vermelho, amarelo e preto) pendurados no pescoço. Um pouco mais à frente, a equipe do G1 encontrou o menino Elder Badaró, também de 5 anos, dançando as coreografias do Ilê Aiyê na concentração do bloco. O tio dele, que também sai no Ilê junto com o garoto e a cunhada, fala sobre a tradição de família. "Ele [Élder] tem 5 anos e nove meses de Ilê Aiyê. Minha cunhada trouxe ele na barriga para desfilar e nunca mais ele deixou de vir", diz
Conhecido como o "mais belo dos belos", o Ilê Aiyê é um dos mais tradicionais blocos afro de Salvador. Nascido no Curuzu, no bairro da Liberdade, o mais negro de Salvador, o bloco sai todos os anos da Liberdade no sábado de carnaval, cumprindo um verdadeiro ritual que atrai baianos e turistas ao bairro de origem do grupo.
http://g1.globo.com/bahia/carnaval/2012/noticia/2012/02/criancas-chamam-atencao-no-bloco-ile-aye-no-carnaval-de-salvador.html


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