sábado, 18 de fevereiro de 2012

Enorme tempestade solar atinge a Terra esta semana

Fenômeno é o mais forte em seis anos e pode danificar satélites e sistemas de navegação

Uma enorme tempestade solar está atingindo a Terra esta semana e terá seu auge nesta quarta-feira (25), disseram cientistas da Administração Nacional de Oceanos e Atmosfera (NOAA) dos Estados Unidos, nesta segunda-feira (23).
A tempestade de radiação e partículas carregadas vindas do Sol foi gerada depois que a gigantesca mancha solar 1402 expeliu uma rajada de material solar no domingo às 14h (horário de Brasília), segundo observou o Centro de Previsões de Clima Espacial, no Colorado.
A radiação começou a chegar à Terra uma hora depois da violenta explosão e continuará até quarta-feira, quando ganhará força, podendo danificar satélites, redes elétricas e sistemas de navegação como o GPS.
De acordo com a NOAA, está é a tempestade solar mais forte desde maio de 2005, e como medida de precaução, os voos em rotas polares deverão sofrer alterações nas próximas horas porque a comunicação fica sujeita a falhas nesses pontos.
A explosão do Sol foi avaliada como uma labareda de classe M9, o que a coloca muito próxima do nível mais poderoso de tempestades solares, classificadas em três níveis: classe C, as mais fracas, M, moderadas, e X, as mais fortes.
Além das partículas e da energia lançada ao espaço quando ocorrem as explosões solares, há uma emanação praticamente contínua de partículas atômicas, principalmente prótons e elétrons, pelo Sol. Estas partículas constituem o chamado vento solar e são os principais responsáveis pelos problemas que podem vir a acontecer.
Embora seja impossível medir com precisão quando uma tempestade solar irá ocorrer, o fenômeno é esperado devido ao atual ciclo de atividade do Sol, que está próximo de atingir o seu pico, previsto para 2013.
O Sol tem ciclos de atividade de 11 anos de duração, com períodos mais intensos e outros de calmaria. O último pico solar ocorreu em 2001. O tipo de erupção observado este fim de semana indica que o astro está “acordando” e se preparando para mais uma máxima solar.
Em 1989, uma tempestade solar causou a queda na rede elétrica de Québec, no Canadá. A NOAA, no entanto, não espera que as erupções atuais sejam tão fortes ao ponto de causarem efeito similar. A consequência mais comum é a intensificação dos fenômenos conhecidos como auroras boreais.
Fonte: space

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