O último vôo dos ônibus espaciais

programa permaneceu paralisado durante quase três anos e reiniciou suas expedições em setembro de 1988. Dois anos depois, o Discovery voou ao espaço para realizar uma das missões mais importantes da sua história, a implantação do primeiro telescópio espacial, o Hubble, que revolucionou o estudo da astronomia.


A boa repercussão da missão, juntamente com o inicio do programa Shuttle-Mir, que realizava missões do ônibus espacial com a estação orbital russa Mir, deu novo animo e um real objetivo a manutenção das naves, mesmo com seu alto custo.
Em 1991, uma nova nave foi construída, a Endeavour, restaurando a frota inicial de quatro veículos.
O próximo grande passo dos ônibus espaciais seria a construção da Estação Espacial Internacional (ISS na sigla em inglês), que começou assim que o programa Shuttle-Mir foi encerrado, em junho de 1998.
Como o nome sugere, a ISS é uma base que fica na órbita da Terra, pertencente a um consórcio de países liderados pela Rússia e Estados Unidos. O complexo foi construído em etapas, e o primeiro módulo foi lançado em julho de 2000.

Em fevereiro de 2003, durante a 113 missão de um ônibus espacial, o Columbia se desintegrou quando retornava à Terra, matando seus sete tripulantes, entre eles o primeiro astronauta israelense, Ilan Ramon.
Um pedaço de espuma do tanque de combustível se desprendeu na decolagem atingindo a asa esquerda do veículo e provocando uma pequena fissura. O problema não foi detectado durante a missão e o calor causado pela reentrada da nave na atmosfera destruiu a asa e consequentemente todo o veículo.
Novamente, a confiabilidade dos ônibus espaciais foi questionada e a NASA concluiu que o programa era caro demais para não conseguir manter os riscos sob controle.
Os cálculos de desastres com ônibus espacial foi estimada em 1 a cada 245 vôos no começo do programa. Apesar dos números já serem altos, a prática mostrou que a realidade é ainda pior, com a média de uma tragédia a cada 67 missões.
Como a montagem da ISS era totalmente dependente dos ônibus espaciais, A NASA decidiu que manteria o programa até a sua conclusão, mas que depois aposentaria os veículos para dar início a um novo projeto de naves espaciais.

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