Quem não está muito atento ao universo dos carros pode sustentar por horas uma discussão dizendo que o SUV ao lado é da Fiat. Ou da Dodge. Tanto faz. A pessoa estará certa. Desenvolvido pelo Grupo Chrysler, o Journey ganhou emblema Fiat e virou Free-mont quando os italianos passaram a controlar os americanos. Hoje, os dois convivem. Ninguém entendeu direito, mas algumas diferenças foram estabelecidas: o Fiat é mais barato e tem motor 2.4. O Dodge vem mais equipado e traz bloco V6. Além de ter um preço mais acessível, o Fiat Freemont conta com uma rede de asistência técnica maior, em todo o Brasil.

Nada Bom: O visual não é o ponto forte do Journey (ops, do Freemont). Lançado em 2008, ele é muito ianque e já está cansado. Nesse ponto, não há como negar que os coreanos e japoneses oferecem mais status.
Compre se: A ideia é ter um SUV para a família e não para os vizinhos. O Freemont é um carro neutro, confortável e com bom acabamento.
Não compre se: Você busca um carro que ofereça prazer ao dirigir. Com o motor 2.4 e as rodas de 17”, a esportividade passa longe do Freemont.
Dodge Journey SXT
Agora sim estamos diante de um automóvel que “faz sentido” para os padrões normais: visual americano com símbolo de fabricante americano. Mas as diferenças entre Freemont e Journey vão além da marca: por fora, a grade e as rodas têm desenhos diferentes (e, cá entre nós, mais interessantes no Dodge). Sob o capô está a maior distância entre ambos: no lugar do 2.4 de 172 cv da Fiat, um V6 de 280 cv da Chrysler. Se a po-tência e o torque extras não transformam o Dodge Jour-ney em um Porsche Cayen-ne, pelo menos afastam o sono. O pacote de equipamentos traz mais airbags e terceira fileira de bancos. Diferença: R$ 27 430. Vale?
Tão Bom: Se o Freemont peca nos quesitos “meus olhos brilharam” e “status”, o Journey corrige um pouco dessas falhas. A versão top, com rodas de 19”, fica bem bacana. E ter um V6 nunca fez mal a ninguém.
Nada Bom:Ainda não se sabe como o mercado reagirá com Freemont e Journey na mesma praça. É verdade que o Dodge está mais interessante na linha 2012, mas ainda há o risco de que ele vire um mico.
Compre se: Não estiver preocupado com desvalorização e consumo de combustível. Uma marca menor e um motor maior cobrarão isso.
Não compre se:
A ideia é exclusivamente transportar a família, sem aproveitar a potência do V6. Neste caso, o Freemont é
ainda mais negócio.
http://motor4.com.br/motor4/?p=7667
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