A Páscoa chegou e com isso os ovos de chocolate
invadiram as prateleiras dos supermercados. Com a grande demanda, mamães
e papais precisam driblar os pequenos para não exagerar na compra.
Para esclarecer qual a medida certa de consumo desta sobremesa, a Sempre Materna conversou com especialistas, confira:
Para esclarecer qual a medida certa de consumo desta sobremesa, a Sempre Materna conversou com especialistas, confira:
BebêSegundo
o pediatra do Hospital e Maternidade São Luiz, Marcelo Reibscheid, os
chocolates devem ser evitados pelas crianças, pois pode causar alergias,
diarreias e cáries. “O ideal é não oferecer alimentos adocicados antes
de completar um ano de idade”, complementa.
Como
nem sempre é possível inibir o pequeno de comer chocolates, o indicado é
dar apenas uma pequena quantidade para suprir a vontade dele. “É
necessário ter cuidado para que o chocolate não substitua as refeições”,
diz o pediatra.
Na Páscoa, a criançada é o
principal alvo dos fabricantes de chocolates e, cada vez mais, o mercado
oferece produtos atrativos: personagens, brindes, times de futebol e
ovos diversos invadem as prateleiras.
Nessa
época, o filhote costuma ganhar também chocolates de familiares e
amigos. Reibscheid aconselha à mamãe alertar os parentes antes de irem
às compras. “Aqueles que gostam de presentear, podem optar por
brinquedos e roupas que remetem à Páscoa, mas que não contêm chocolate”.
Além disso, a mamãe deve ficar atenta quanto à possibilidade de reações
alérgicas no pequeno. Caso isso aconteça, a criança deve ser levada ao
médico imediatamente.
GestanteÉ
comum as mulheres se preocuparem em comer doces durante a gestação, já
que são alimentos calóricos e influenciam o ganho de peso. Geralmente, o
chocolate não fica fora do cardápio das grávidas, principalmente porque
a serotonina diminui a ansiedade desta nova fase da vida.
A
obstetra do Hospital e Maternidade São Luiz, Luciana Taliberti, conta
que o chocolate é recomendado antes do exame de monitoração fetal ou
cardiotocografia, pois estimula a movimentação do feto e facilita a
avaliação médica. “Outro curiosidade é que ele é uma ótima opção para o
trabalho de parto normal, quando a gestante fica um longo período sem se
alimentar, pois dá energia para mamãe e para o bebê”, conta.
Como
na gravidez é comum ocorrer aumento de peso e retenção de líquidos, o
ideal é optar pelos chocolates com baixo teor de cacau, devido à
gordura, com quantidades reduzidas de açúcar e demais gorduras
adicionais.
O consumo diário de chocolate não
deve passar de 25 gramas, que corresponde a uma fileira da barra ou até
dois bombons pequenos. “Se consumido em excesso, pode causar diarreia,
oleosidade da pele e, em alguns casos, alterar a glicemia da gestante
que tem intolerância à carboidrato e à diabetes gestacional”, alerta
Luciana.
A nutricionista do LC Restaurante,
Vanessa Albacete, informa que o consumo deve ser associado à dieta
saudável. “O flavonoide, substância antioxidante encontrada no
chocolate, também está presente em frutas e vegetais, que devem ser
preferencialmente consumidas.”
Curiosidade da PáscoaOs
ovos se tornaram símbolo da Páscoa e, mais tarde, com o surgimento das
fábricas no século XIX, os chocolates passaram a ser industrializados,
prontos para serem consumidos. Já foi comprovado cientificamente que ele estimula a produção de serotonina, substância que atua no cérebro e resulta na sensação de bem-estar. O chocolate possui como princípio ativo o cacau, mas há açúcar em sua fabricação, que o torna saboroso, porém calórico. Por isso, os médicos recomendam que gestantes e crianças não consumam o doce.
http://semprematerna.uol.com.br/bem-estar/especialistas-recomendam-cuidados-antes-de-consumir-chocolates

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