quarta-feira, 18 de abril de 2012

Os tipos de drenagem linfática que combatem a celulite

A drenagem linfática ganhou ingredientes modernos, tecnologia e upgrade de outras técnicas para combater a celulite. Fique por dentro das inovações e veja qual tipo de drenagem é melhor para você

 

A drenagem linfática é um dos tratamentos mais realizados nas clínicas especializadas para combater a celulite. “A drenagem linfática manual (DLM) libera o líquido que se deposita entre as células e que não consegue se movimentar sozinho”, explica Orlando Sanches, diretor técnico da clínica PósOp — Sistema de Pós-Operatório Especializado (SP).

Em outras palavras, a drenagem linfática combate o inchaço, elimina toxinas, ameniza a celulite e melhora a circulação. 
Hoje em dia, já existem diversos tipos de drenagem linfática para você escolher. Conheça-os

 A ação da drenagem linfática contra a celulite

A circulação linfática tem caminhos muito específicos. “Por isso, as manobras produzidas na drenagem linfática devem seguir um mesmo sentido, sempre, salvo em alguns casos de pós-operatórios de cirurgia plástica. Os canais linfáticos são muito frágeis e as pressões mais fortes fazem que o vaso se feche e não conduza a linfa. Além disso, o fluxo do líquido é muito lento, por isso, quando realiza a drenagem linfática, o profissional tenta ritmar os seus movimentos na mesma velocidade que a linfa flui.

Toda e qualquer manobra que não cumpra esses requisitos não atua na circulação linfática”, pondera Angela Lange. Isso quer dizer que a drenagem é uma técnica extremamente suave, lenta, até monótona, que causa sono e leva ao relaxamento. “Ela jamais deve provocar dor ou hematomas”, alerta Marcela Rodrigues, fisioterapeuta dermatofuncional e estética aplicada da Clínica Shory (ES). Sendo assim, uma boa drenagem linfática deve obrigatoriamente obedecer alguns princípios importantes quanto ao ritmo, sentido das manobras, da pressão e da harmonia dos movimentos, como enumera Angela Lange.

Os três passos da drenagem linfática
1. Pressão
Movimento que desencadeia uma ação forte sobre a pele pode prejudicar, em vez de melhorar. A manobra radical fecha o canal linfático impedindo a condução da linfa, podendo também causar a destruição do capilar linfático, pois ele é muito frágil.

2. Fluxo
O sistema linfático segue caminhos específicos e a drenagem deve obedecer a esse sentido. Por exemplo: as manobras do abdome superior (acima do umbigo) devem se direcionar para a região axilar e as manobras sobre o abdome inferior (abaixo do umbigo), para a região inguinal


3. Movimento
O fluxo da linfa dentro do canal é muito lento, e massagens vigorosas, com movimentos rápidos, vão contra a fisiologia do sistema orgânico. Além disso, a mão do terapeuta deve fazer uma leve tração (uma pressão branda) da pele no sentido do fluxo, e não deslizar sobre ela

Drenagem linfática com fatores de crescimento celular

Associa o uso de um cosmético formulado com fatores de crescimento, obtidos por biotecnologia, e que são nanoencapsulados, para uma melhor absorção pela pele. Os cosméticos com fatores de crescimento (IGF e VEGF) associados à cafeisilane C, à castanha-da-índia e à arnica reestruturam os capilares sanguíneos da derme, melhorando a microcirculação local. “Deve ser aplicada uma camada fina do produto na pele, com movimentos de tração. Após a completa absorção do creme, realizam-se manobras para desintoxicar os tecidos”, explica Angela Lange. Preço médio da sessão: R$ 100

Linfodrenagem

Estresse, má alimentação e sedentarismo afetam o organismo, especialmente o aparelho digestório. “A técnica, por meio de manobras muito delicadas e minuciosas, consegue trabalhar especificamente o problema e atua onde a drenagem se torna mais efetiva, mobilizando um contingente maior de linfa. É possível melhorar e liberar mais rapidamente a circulação”, enfatiza Neusa Ferreira, terapeuta em estética, massoterapeuta, diretora e docente do Centro Técnico de Estética Avançada Neusa Ferreira (RS). O processo começa com a aplicação de uma loção intradérmica para estimular o sistema.


A técnica começa com o desbloqueio das grandes cadeias linfáticas, por meio de manobras específicas que trabalham o cólon, abdome profundo e superficial. Usam-se produtos para reforço de vasos, bem como cosmético antiadiposidade e máscara de algas, para drenagem interna dos tecidos. O procedimento termina com massagem relaxante com pedras quentes. São indicadas de oito a dez sessões, sendo duas por semana. Custa R$ 100.

Drenagem linfática de alta pressão (dlap)


Realizada no Nandi Spa (SP), é uma técnica de massagem manual feita em todo o corpo, com o objetivo de desobstruir e ativar os gânglios linfáticos. Com isso, purifica o sangue e a pele, desintoxicando o organismo por meio das fezes, do suor e da urina. Traz benefícios estéticos, como a eliminação de líquido, gordura localizada e celulite, modelando todo o corpo.

A técnica associa ultrassom, que faz uma micromassagem no interior da célula, rompendo gordura e quebrando nódulos de celulite; e infravermelho longo, que emite ondas de ressonância e faz vibrar e acelerar a velocidade do fluxo sanguíneo, rompendo os agrupamentos de toxinas e celulite, facilitando a desintoxicação.

Feita duas vezes por semana, você pode perder de 2 a 10 centímetros por mês e até 50% da celulite. Em alguns casos, a redução é de até 30 centímetros ao final do tratamento. Sai por R$ 132 a sessão e são indicadas, no mínimo, dez.

 http://corpoacorpo.uol.com.br//corpo-e-rosto/cuidados-com-o-corpo/os-tipos-de-drenagem-linfatica-que-combatem-a-celulite/2175/

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