Escolhemos alguns jogos que tem ideias promissoras, mas não são tiros certos, pelo menos ainda
Alguns games já são anunciados com a certeza de que as notas não vão
cair muito abaixo do nove. Franquias consagradas e seguras acabam sempre
dando aquela sensação de que está tudo certo, mas alguns games trazem
aquela pulga atrás da orelha: será que isso vai funcionar? Será que essa
é a direção a seguir?
Por isso, escolhemos 10 jogos que podem ir
para qualquer lado nas escalas de review. Podem ser sopros de ar fresco
em franquias cansadas, ou podem perverter ideias consagradas. Podem ser
novas e boas ideias ou jogadas de marketing pretensiosas e
mal-implementadas. Fique de olho nestes títulos antes de abrir a
carteira.
O lançamento de um novo Final Fantasy geralmente era acompanhado de
chuvas de elogios, tanto da crítica especializada quanto dos ardorosos
fãs. Mas de alguns games para cá, a franquia parece ter perdido o toque
de Midas e começou a gerar mais detratores. “FF XI” foi uma desastrada
investida no mundo online e, embora “FF XII” tenha sido bastante
elogiado, “FF XIII” dividiu a fiel base de fãs com uma revolução na
jogabilidade.
Além disso, vale lembrar que FF XIII-2 é apenas a
segunda continuação direta na história da franquia, a primeira sendo FF
X-2, considerado um dos piores jogos da série de RPGs.
clone de Gears of War, com gráficos apenas competentes e sem nenhum
mérito próprio, um oceano raso de mediocridade e falta de criatividade.
OK, fuzilar robôs é divertido quase que por natureza, mas é só
isso?Parece que não. A carta na manga de Binary Domain é seu sistema de
relacionamento entre soldados, algo que pode alterar o curso das
batalhas dependendo de como seu personagem interage com seus
companheiros. Se der certo, pode ser uma nova guinada para os games de
ação, mas o risco é grande de ser uma mecânica quebrada ou apenas
marketeira.
hardcore de jogadores e jogue grande parte de suas mecânicas no lixo.
Essa foi a ideia da 2K no reboot da série XCOM, que mostra agentes
humanos enfrentando alienígenas que estão invadindo a Terra. No lugar da
estratégia por turnos do original, um sistema de tiro em primeira
pessoa com ênfase em controle de esquadrões.Embora esse jogo seja uma
espécie de traição para os fãs da série original, não dá para negar que o
novo XCOM parece interessante, com uma atmosfera bem trabalhada e
interações interessantes com as tecnologias alienígenas.
Suda 51 é insano. Como uma espécie de Tarantino ainda mais amalucado,
o designer japonês gosta de enfiar referências pop, violência
cartunesca e mecânicas de ação simples em seus jogos. “Lollipop
Chainsaw” não parece muito diferente, com uma animadora de torcida
enfrentando hordas de zumbis em um colégio abandonado.
A grande
questão é: o que separa “Lollipop Chainsaw” de outros games de ação?
Existe alguma forma de Suda, conhecido pelo estilo, conseguir triunfar
também na substância? Será que o game pode ter alguma profundidade além
do choque visual? Ainda não dá pra saber.
Depois de quatro games, “Assassin’s Creed” já começa a caducar. A
história de Ezio foi alongada de uma forma quase cômica pela Ubisoft,
que espalhou as aventuras do assassino italiano em três games, enquanto
mantinha Desmond sem um pingo de carisma e com pouco desenvolvimento.
Para
o terceiro game, que ainda não tem muitos detalhes, a Ubisoft prometeu
mudar o cenário e o protagonista, mas pode não ser o bastante. A
história está virando um rocambole sem sentido e Desmond não tem força
para carregar a trama, além da engine estar no limite. Talvez seja
melhor que a série requiescat in pace (descanse em paz).
“Tomb Raider” já foi uma das maiores franquias do mundo, mas Lara
Croft, apesar de se esforçar nas duas últimas gerações, acabou se
tornando uma espécie de ícone anacrônico de uma era na qual peitos
pixelados eram suficientes. O reboot da série, no entanto, promete
conferir à heroína uma personalidade mais realista, com Lara tentando
simplesmente sobreviver após um naufrágio em uma ilha deserta.
Ainda
assim, algumas dúvidas pairam sobre a jogabilidade. É cedo ainda para
saber se vai ser uma narrativa mais focada ou um mundo mais aberto, com
vários caminhos para explorar e, considerando o histórico recente de
mediocridade, fica difícil apostar 100% no retorno da srta. Croft.
“Silent Hill” chocou o mundo com uma atmosfera extremamente macabra
no distante PlayStation. No PS2, “Silent Hill 2” mostrou como uma
narrativa pode ser extremamente assustadora em um console e a série é um
dos pilares do survival horror.
O problema é que o estúdio por
trás de “Downpour”, o pouco conhecido Vatra, da República Tcheca, está
desenvolvendo as mecânicas de um jeito extremamente vintage. Por um
lado, isso significa muitos sustos e uma atmosfera aterradora. Por
outro, significa trazer uma interface meia boca e uma jogabilidade
esquisita. Dá pra saber que a visita a Silent Hill vai ser um pesadelo,
só não dá pra saber se isso é de um jeito bom ou ruim.
A franquia “Brothers in Arms” é caracterizada por tentar representar
combates na Segunda Guerra Mundial com extremo realismo, inclusive nas
intensas relações humanas entre os soldados, tudo isso com uma mecânica
que privilegia mais a estratégia e o posicionamento de linhas de fogo do
que um gatilho rápido. “Furious 4” joga isso tudo pela janela.
Se
“Brothers in Arms” tentava ser “Band of Brothers”, “Furious 4” é uma
mistura de “Team Fortress 2” com “Bastardos Inglórios”. Com um elenco de
protagonistas caricatos e um foco maior em ação, o game parece
divertido, mas parece não trazer semelhança alguma com o que a série fez
de melhor.
Em primeiro lugar, vamos esquecer que “Revengeance” é provavelmente
uma das piores palavras de todos os tempos. O game apareceu na E3 em
2010, prometendo uma mecânica inovadora, na qual o jogador podia cortar
tudo de forma dinâmica: inimigos, pilastras, carros, o que tivesse na
frente.
Depois disso, o jogo entrou em um limbo e muita gente
achou que o projeto iria para o buraco. Inclusive dentro da Konami. A
equipe, não sabendo o que fazer com o projeto, pediu ajuda da Platinum
Games e emergiu com um conceito menos ambicioso, uma espécie de Ninja
Gaiden cibernético, dentro do universo “Metal Gear”. Parece ok, mas...
simplesmente ok.
O Team ICO até agora não deu ponto sem nó, mas nenhum game do estúdio
teve um design tão ambicioso e um desenvolvimento tão problemático.
Anunciado há anos, o game foi adiado em 2011 mais uma vez. Não apareceu
na TGS e ainda está envolto em mistério.
Na equipe de produção,
duas baixas importantes: Yoshifusa Hayama, produtor executivo do game,
abandonou a equipe e, ainda mais preocupante, Fumito Ueda, saiu da
equipe e está trabalhando por contrato. O que isso significa para o
game? Ainda não dá para dizer, mas esperemos que o resultado não seja
comprometido.
http://jogos.br.msn.com/noticias/games-que-podem-desapontar-em-2012?page=11
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