Filmes em 3D começaram a invadir as salas dos cinemas principalmente
após “Avatar”, do diretor James Cameron, estrear com enorme sucesso em
2009.
E nos jogos? Também foi em 2009 que os primeiros jogos com suporte
a 3D estereoscópico surgiram. Hoje, quase três anos depois, como está
esse mercado? Os televisores 3D ganham cada vez mais as prateleiras das
grandes magazines no Brasil e muita gente não esperou a Copa do Mundo
para comprar uma. Enquanto a tecnologia do Nintendo 3DS não chega nos
televisores, não temos muitas saídas. Mas algo que podemos afirmar é
que, talvez pelo tamanho da tela, a experiência de estereoscopia na TV é
bem mais imersiva que na pequena tela do portátil da Nintendo. Todos os
jogos testados nessa matéria utilizaram um televisor com 3D passivo,
tecnologia muito semelhante a vista nos cinemas. Veja as nossas
avaliações e bom jogo!
Lançamento: 8/11/2010 | Plataformas: X360 e PS3 (versão testada) | Qualidade do 3D:
3 estrelasSurvival horror é um gênero muito interessante de se explorar
o 3D. Quanto mais imersão, maior o pulo da cadeira a cada susto. Em
“Silent Hill Downpour” é quase assim que funciona. Os efeitos 3D são
visíveis - até demais. Em alguns momentos é possível ver aquele efeito
chato de “fantasma”que acompanha alguns movimentos rápidos. No mais, os
efeitos tridimensionais agradam - principalmente nas cenas não
interativas, em que o posicionamento das câmeras ajuda bastante.
Lançamento: 8/11/2010 | Plataformas: PS3 e X360 (versão testada) | Qualidade do 3D:
3 estrelasO único “Call of Duty” com suporte a 3D, curiosamente, não é o
mais recente, e sim o último lançado pela Treyarch. O método usado em
“Black Ops” é o Side by Side, em que duas imagens são projetadas
paralelamente. Na maioria dos nossos testes, a utilização desse recurso
obteve resultados inferiores aos conseguidos com o método convencional
dos televisores mais recentes. Em “Black Ops”, temos bons efeitos -
principalmente nos menus, mas ainda longe do visto em “Killzone 3”. A
arma realmente ganha destaque com o 3D, mas os cenários não apresentam
muitas mudanças. Pelo menos a perda gráfica não é tão grande quanto em
“Gears of War 3”, o que permite que você jogue tranquilamente o
singleplayer e o multiplayer em 3D.
Lançamento: 1/12/2009 | Plataformas: PS3 e X360 (versão testada) |Qualidade do 3D:
5 estrelasNós tínhamos dúvidas se o jogo do filme que é um marco no
cinema 3D faria bonito nos videogames, mas ele não nos decepcionou -
pelo menos nesse sentido. Jogar “Avatar: The Game” após três anos de seu
lançamento mostra que o jogo não era tão ruim quanto parecia na época,
principalmente por conta dos lindos efeitos em 3D que ele é capaz de
produzir. O planeta Pandora ganha sentido quando a vegetação e os
personagens se destacam em profundidade. O resultado final é
impressionante. O jogo ainda tem o maior número de opções de ajustes de
3D que vimos em todos os nossos testes, dando suporte para vários tipos
de tecnologias diferentes. Pena que, mesmo bonito, o jogo não seja lá
essas coisas, porque deu vontade de continuar jogando e explorando os
lindos cenários.
Lançamento: 15/11/2011 | Plataformas: PS3 e X360 (versão testada) | Qualidade do 3D:
2 estrelasAssim como o Tintim, também da Ubisoft, “Assassin's Creed
Revelations” possui efeitos em 3D muito sutis, quase imperceptíveis.
Mesmo ajustando a intensidade do efeito no máximo, são poucos os
momentos em que conseguimos perceber uma profundidade diferenciada entre
os passeios de Ezio pelos telhados. Quanto mais alto você vai, aliás,
mais fácil fica perceber o 3D. Do alto de grandes construções é possível
ver com mais clareza como o efeito separa o personagem do cenário.
Comparando com “Uncharted 3”, de um gênero parecido, “Revelations” ainda
deixa muito a desejar.
Lançamento: 19/11/2010 | Plataforma: PS3 | Qualidade do 3D: 1
estrelaFoi mais fácil arrumar tempo para detonar a incrível trilogia
“Prince of Persia” de PlayStation 2 remasterizada e em HD do que achar
os efeitos 3D. “Prince of Persia Trilogy” tem várias opções de ajuste da
intensidade do 3D e até mesmo da distância do televisor para calibrar
bem os efeitos. Isso, claro, se eles existissem: os efeitos em três
dimensões da coletânea em HD de “Prince of Persia” são quase
imperceptíveis. Fizemos o teste de ligar e desligar o efeito em diversos
momentos e foram poucas as vezes que nossos cérebros nos avisaram que
havia acontecido alguma mudança. Não esperávamos algo muito diferente
disso, já que implementar esses efeitos em coletâneas em HD não é a
forma ideal de se explorar todos os recursos.
Lançamento: 16/3/2011 | Plataforma: PS3 | Qualidade do 3D: 3
estrelasA última versão de “Motorstorm “para PlayStation 3 não foi a
melhor da série, mas trouxe novidades que ajudaram muito os efeitos 3D.
As corridas no meio do apocalipse possuem pedras e vários outros objetos
voando em direção da tela. Mas, após alguns minutos jogando, percebemos
que “Apocalypse” explora muito pouco os efeitos tridimensionais
propriamente ditos. Os menus, por exemplo, são estáticos e não se
aproveitam do recurso. E a alta velocidade das corridas esconde boa
parte dos efeitos usados, que aparecem somente quando você atinge algum
objeto ou luz e água refletem na tela de jogo. Os carros apresentam bom
destaque em relação ao cenário, mas sentimos falta da profundidade na
ambientação quando a velocidade aumenta. É difícil dizer, em alguns
momentos, se o 3D está ou não ligado.
Lançamento: 1/11/2011 | Plataforma: PS3 | Qualidade do 3D:
5 estrelasUau! Se o enredo de “Uncharted 3” engasga, ativar o 3D ajuda a
esquecer todas as inconsistências para observar um dos mais incríveis
ambientes já criados em um videogame. Quem jogou “Uncharted 3” sem
efeito tridimensional vai ficar impressionado em como o game mantém a
mesma qualidade gráfica e adiciona efeitos muito interessantes com o 3D
ligado. Os cenários, muitas vezes à beira de desfiladeiros e com câmeras
verticais, favorecem os efeitos tridimensionais e convencem qualquer
jogador que o 3D é muito mais que um adorno.
http://jogos.br.msn.com/fotos/jogos-em-3d#image=8
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