Telescópio mede luminosidade de planeta fora do sistema solar pela primeira vez
O telescópio espacial Spitzer, da Nasa, detectou a luz proveniente de
uma “superterra” fora do nosso sistema solar pela primeira vez. A
detecção é importante pois, segundo a agência espacial americana,
representa um passo histórico para a busca de vida em outros planetas.
Ao
contrário do Hubble, que faz imagens na luz visível, o Spitzer observa
apenas em raios infravermelhos e, junto com outros telescópios, já vinha
estudando o exoplaneta através da análise de como a luz da sua estrela
se altera quando o planeta passa à sua frente.
Agora, o
Spitzer conseguiu medir a quantidade de luz no comprimento de onda do
infravermelho - essencialmente calor - que vem do próprio planeta,
batizado de 55 Cancri e descoberto em 2002 por cientistas da
Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos.
Os
resultados da medição mostram que o 55 Cancri provavelmente tem uma
aparência escura, e seu lado permanentemente voltado para sua estrela
tem uma temperatura de mais de 2.000 Kelvin (1.726,6 ºC), quente o
suficiente para derreter metal.
As novas informações são
consistentes com a teoria anterior de que o 55 Cancri é um mundo de
água, com um núcleo rochoso coberto por uma camada de água em estado
supercrítico - um estado simultaneamente líquido e gasoso - e coberto
por um manto de vapor.
SUPERTERRA
A
classe de planetas chamados “superterras” são mundos maiores que o
nosso, mas menores do que planetas gasosos como Netuno. Eles não se
parecem com nada que temos no nosso Sistema Solar e podem ser rochosas,
gasosas ou uma combinação dos dois.
No caso do 55 Cancri, o
planeta é duas vezes maior que a Terra e oito vezes mais maciço. Ele
foi descoberto em 2002, por cientistas da Universidade da Califórnia, e
orbita uma estrela a 41 anos-luz, na constelação de Câncer, a uma
distância menor do que Mercúrio está do nosso Sol.
http://tecnologia.br.msn.com/noticias/nasa-detecta-luz-de-mundo-alien%C3%ADgena
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